
A barbaridade do exército de Israel contra a embarcação Mavi Marmara, lotada de pacifistas na semana passada na minha opinião foi um tiro no pé do Estado judeu. Um ato de total despreparo diplomático, a melhor forma da política do “atire primeiro e pergunte depois”. Coisa de louco. Está certo que os soldados foram recebidos com pedaços de pau e pedra, mas (não sei se vocês viram o vídeo que a brasileira Iara Lee fez) nada justifica desastrosa ação que resultou em nove mortes e dezenas de feridos.
O Mavi Marmara rumava com outros barcos para o litoral da Faixa de Gaza. A região é governada pelo partido terrorista Hamas, que além de negar a existência de Israel, ainda prega a destruição do Estado judeu. Após a vitória do Hamas nas eleições palestinas de 2006, Gaza vive cercada por todos os lados e seu litoral é vigiado 24 horas por dia pela marinha israelense. O bloqueio do governo de Israel confina cerca de 1,5 milhão de pessoas em uma área de 360 km². Nada entra lá sem a autorização dos israelenses.
Israel sempre foi uma nação que investiu pesado em armamento e segurança. O pequeno país de 22 mil km², vive próximo a inimigos hostis como Hamas, o terrorista Hizbollah no Líbano e o Irã. No passado já entrou em guerra contra o Egito, Síria e Jordânia, e hoje está em atrito com o governo turco. O país asiático é um dos nove no mundo que possui armamento nuclear, embora nunca tenha assumido ou negado. A embarcação pretendia levar mantimentos a Gaza. Alguns dos membros do Mavi Marmara tem ligações com o alto comando do Hamas, e na prática são considerados inimigos por Jerusalém. Após o incidente outro navio, o Rachel Corrie, tentou chegar até Gaza, mas foi interceptado (desta vez com segurança) e levado a base naval de Ashdod.
Sou totalmente contra a violência e o ódio no Oriente Médio. Também não concordo com o bloqueio imposto por Israel em Gaza, pois nada justifica privar a liberdade de trocentos milhões de palestinos inocentes. Porém, desaprovo as ações terroristas de grupos extremistas que insistem em negar a existência de uma nação legítima como é o Estado israelense. Cabe a ONU tomar frente nessa situação e fazer valer seu peso político. E os Estados Unidos devem deixar a parcialidade de lado e agirem como principal potencial mundial. È ou não é?
Fonte; Folha de São Paulo, Reuters, New York Times.

Não sou nenhuma espert do assunto. Mas concordo com cada virgula.
ResponderExcluirComo disse Arnaldo Jabor "os Aiatolás estão amando esse monte se sanções ... elas podem unir o povo(do oriente)contra o ocidente" Cuidadoo.
ResponderExcluirHum...
ResponderExcluirRodrigo acho que pode é Destruir a relação entre os dois, oriente e ocidente.
olá michelle,será que você pode me falar qual progama você usa para criar os teus papéis de parede das winx,estarei esperando a resposta e obrigado por partilhar seus conhecimentos
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