quarta-feira, 9 de junho de 2010

Faixa de Gaza.



A barbaridade do exército de Israel contra a embarcação Mavi Marmara, lotada de pacifistas na semana passada na minha opinião foi um tiro no pé do Estado judeu. Um ato de total despreparo diplomático, a melhor forma da política do “atire primeiro e pergunte depois”. Coisa de louco. Está certo que os soldados foram recebidos com pedaços de pau e pedra, mas (não sei se vocês viram o vídeo que a brasileira Iara Lee fez) nada justifica desastrosa ação que resultou em nove mortes e dezenas de feridos.

O Mavi Marmara rumava com outros barcos para o litoral da Faixa de Gaza. A região é governada pelo partido terrorista Hamas, que além de negar a existência de Israel, ainda prega a destruição do Estado judeu. Após a vitória do Hamas nas eleições palestinas de 2006, Gaza vive cercada por todos os lados e seu litoral é vigiado 24 horas por dia pela marinha israelense. O bloqueio do governo de Israel confina cerca de 1,5 milhão de pessoas em uma área de 360 km². Nada entra lá sem a autorização dos israelenses.

Israel sempre foi uma nação que investiu pesado em armamento e segurança. O pequeno país de 22 mil km², vive próximo a inimigos hostis como Hamas, o terrorista Hizbollah no Líbano e o Irã. No passado já entrou em guerra contra o Egito, Síria e Jordânia, e hoje está em atrito com o governo turco. O país asiático é um dos nove no mundo que possui armamento nuclear, embora nunca tenha assumido ou negado. A embarcação pretendia levar mantimentos a Gaza. Alguns dos membros do Mavi Marmara tem ligações com o alto comando do Hamas, e na prática são considerados inimigos por Jerusalém. Após o incidente outro navio, o Rachel Corrie, tentou chegar até Gaza, mas foi interceptado (desta vez com segurança) e levado a base naval de Ashdod.

Sou totalmente contra a violência e o ódio no Oriente Médio. Também não concordo com o bloqueio imposto por Israel em Gaza, pois nada justifica privar a liberdade de trocentos milhões de palestinos inocentes. Porém, desaprovo as ações terroristas de grupos extremistas que insistem em negar a existência de uma nação legítima como é o Estado israelense. Cabe a ONU tomar frente nessa situação e fazer valer seu peso político. E os Estados Unidos devem deixar a parcialidade de lado e agirem como principal potencial mundial. È ou não é?

Fonte; Folha de São Paulo, Reuters, New York Times.

4 comentários:

  1. Não sou nenhuma espert do assunto. Mas concordo com cada virgula.

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  2. Como disse Arnaldo Jabor "os Aiatolás estão amando esse monte se sanções ... elas podem unir o povo(do oriente)contra o ocidente" Cuidadoo.

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  3. Hum...
    Rodrigo acho que pode é Destruir a relação entre os dois, oriente e ocidente.

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  4. olá michelle,será que você pode me falar qual progama você usa para criar os teus papéis de parede das winx,estarei esperando a resposta e obrigado por partilhar seus conhecimentos

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