sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Impressa e o caso Bruno


O caso Bruno deu uma esfriada, mas não posso deixar de comentar tamanha a influencia da mídia desde quando o caso veio à tona. A história começou a ser ventilada na imprensa durante a Copa do Mundo, em junho, e teve seu ápice após a prisão do atleta no mês seguinte.

Sabendo do que o Goleiro esta sendo acusado e não vou perder tempo aqui explicando detalhes sobre caso, que assim como o episódio envolvendo a menina Isabela Nardoni e a jovem Eloá Pimentel, tornou-se assunto nacional e foco total da imprensa e principalmente, dos programas policiais e das tardes da TV brasileira. Fico de cara com a postura dos Jornalistas que deveria Ives de julgar, condenar a ponto de absolver os envolvidos e influenciar a grande massa, deveria informar e jamais induzir opiniões do publico.

A história do goleiro Bruno é um belo exemplo desta falta de ética da nossa imprensa. O jogador foi do céu ao inferno em poucos dias. De ídolo e capitão do Flamengo para um assassino sem coração. Bruno foi pré-julgado antes das investigações serem concluídas (e elas ainda não acabaram). Não estou defendendo ninguém. Não cabe a mim, a questão é que este tipo de jornalismo popular não me agrada. Ele é muito apelativo. Sabemos que ele é voltado exclusivamente para a classe social mais baixa da sociedade, que conseqüentemente é menos escolarizada. São pessoas que não têm o hábito de se informar com freqüência. Preferem ler ou assistir telejornais apenas sobre casos de seu cotidiano, onde predomina a violência e as tragédias familiares.

Galera precisamos mudar, começar a induzir esse cidadão a pensar diferente, a trabalhar seu intelecto. Posso estar sendo radical ou sonhadora, mas deve haver um incentivo para mudar este hábito da população mais pobre. È Claro que não podemos esquecer também que a maior parcela da culpa é dos governos que deixam a educação de lado. Affe

terça-feira, 27 de julho de 2010

Pequim sem água.


De acordo Wang Jian, especialista da ONG Green SOS, o problema da superpopulação se soma a outros como, gestão dos serviços públicos e da sociedade, o aumento do preço da moradia e mudanças no sistema educacional.
Contudo, as autoridades de Pequim anunciaram nesta sexta-feira, que a capital chinesa enfrenta problemas de abastecimento de água, e isto remete à marca crescente de 19,72 milhões de habitantes, número este, esperado para daqui uma década.
Estudos prévios mostram que, Pequim deveria ter quase 20 milhões de habitantes dentro de dez anos, e o Conselho de Estado (Executivo Chinês) tinha estimado seu projeto de desenvolvimento da capital o limite de 18 milhões para 2020.
Estudos ainda ressaltaram que, a principal razão para o aumento tão rápido da população pequinesa entre 2006 e 2009 foi o aumento da população flutuante. E para o ministro da Segurança Pública, Meng Jianzhu, a crescente população flutuante criou muitos problemas na gestão da cidade.
Mesmo que a fala do ministro da Segurança Pública, soa como falta de planejamento sob a cidade, as declarações coincidiram com o anúncio das autoridades da capital chinesa, que estudam um projeto de ajuda a controlar a população flutuante.
A ideia do projeto causou forte polêmica entre vários setores sociais, como imprensa e acadêmicos, que qualificaram a medida como uma “prisão”, além de discriminar trabalhadores imigrantes que trabalham nas cidades e não têm “hukou” – Uma permissão de residência na capital.
A primeira solução anunciada pelo primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, foi o relaxamento as restrições do “hukou”, estabelecido há 52 anos para evitar a migração rural às cidades.
Será que apenas esta medida solucionará os problemas de abastecimento? O acompanhamento deste problema serve como alerta ao mundo. Até quando precisaremos ter problemas para reavaliar planejamentos?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Os piores dos piores líderes do mundo


Montagem com os ditadores Mugabe, Shwe e Al-Bashir

Em sua ultima edição, a famosa revista americana Foreign Policy publicou uma lista intitulada “Os piores dos piores líderes do mundo”. A publicação listou 23 nomes do que há de pior na política mundial. São ditadores, presidentes e tiranos que usam seu cargo para desrespeitar os direitos humanos em benefício próprio.

A lista é encabeçada pelo “Líder Supremo” da Coreia do Norte, Kim Jong Il. Ele está no cargo de autoridade máxima do país há 16 anos e herdou o posto do pai. Parece um monarca, mas é um tirano paranóico que só pensa em armamentos nucleares. Em segundo lugar outro ditador: Robert Mugabe, único presidente da história do Zimbábue, há 30 anos. Considerado um herói pelos africanos por lutar pela libertação do continente, Mugabe se perdeu ao longo da história e hoje é um inimigo da democracia. Em terceiro está Than Shwe, que comanda a junta militar de Mianmar. Este é um dos países mais fechados do mundo e que não respeita os direitos humanos.

Nomes como Omar Al-Bashir (que financia genocídios no Sudão), Mahmoud Ahmadinejad (o controverso presidente do Irã), Hu Jintao (presidente do autoritário regime chinês), Muammar Gaddafi (o “colorido” presidente da Líbia), Teodoro Mbasogo (ditador da Guiné Equatorial que foi visitado recentemente por Lula), Hugo Chávez (autoritário presidente da Venezuela) e Raul Castro (irmão de outro famoso tirano, Fidel Castro), fazem parte do rol dos Bad Guys (Caras maus) da FP. Na minha opinião, faltou um membro lusófono: José Eduardo dos Santos, presidente angolano no cargo desde 1980 e que este ano mudou a Constituição para se perpetuar no poder, após escândalos de corrupção.

Alguns na prática não são ditadores, pois a Constituição de seus países os denominam como Chefes de Estado e muitos disputam eleições diretas. Mas no fundo são todos iguais: ditadores e inimigos dos direitos humanos. Autoritários, egocêntricos, paranóicos e párias, jamais pensam em implantar a democracia em seus países. Não querem perder seus negócios milionários e correr o risco de serem presos devido aos atos cometidos. Com seus ideais insanos, se afastam das principais potências e das Nações Unidas , além de arrastar o país para a ruína e crises financeiras. É o mote para o início de guerras civis e epidemias de saúde. Resumindo, é o ponto de partida para o caos.
É por esta razão que critico e fico mega receosa com a postura do presidente Lula e sua política de ser amigo de todo o mundo. Até qua ponto a diplomacia não nos coloca em encrenca?!

Crédito: Foreign Policy
Por Michele Junia

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Jornais da Itália protestam contra a lei da mordaça

Li que Berlusconi (para quem não sabe, atual presidente do Conselho de Ministros da Italia - 1° Ministro) quer aprovar uma lei que restringe a liberdade de informação. O projeto, já votado no Senado, veda que dados de investigação sejam divulgados pelos meios de comunicação enquanto não houver decisão condenatória com trânsito em julgado. Os beneficiários dessa lei são principalmente o Primeiro-Ministro e membros de sua equipe, envolvidos em escândalos.
A lei prevê, entre outras, penas de até 30 dias de prisão ou sanções de até 10 mil Euros para os jornalistas que publicarem escutas durante as investigações ou as atas que corram em segredo de justiça. Para os responsáveis pelos veículos, as multas são fixadas entre 300 mil e 450 mil Euros.
No dia 9/7/2010, os jornais, as rádios, as televisões, as agências de noticiais e as infovias informativas, excetuadas as pertencentes ao premier, entraram em greve por 24 horas. Uma lei semelhante, de autoria de Paulo Maluf, tenta ressuscitar a mordaça também aqui no Brasil. Estamos de olhoooo.
As preocupações dos italianos e de toda a Europa valem por aqui.

terça-feira, 13 de julho de 2010

J. R. R. TOLKIEN, O ESCRITOR



Escrevi esse texto quando ainda estava lendo The Hobbit e sinceramente acho que vale a pena conhecer um pouco mais da historia de um dos maiores escritores de todos os tempos. John Ronald Reuel Tolkien, ou simplesmente J.J.R. Tolkien, nasceu em Bloemfontein, capital jurídica, no dia 3 de janeiro de 1892 na África do Sul. Filho de ingleses, mudou-se com a família aos três anos para a Inglaterra . Aficionado por linguística começou ainda adolescente e a criar reinos e mundos fictícios para seus futuros livros. Cursou faculdade de letras e posteriormente se tornaria professor universitário em Oxford.
A brilhante carreira literária teve de ser interrompida devido a Primeira Guerra Mundial. Convocado pelo exército britânico, Tolkien serve como oficial, mas adoece do as febres nas trincheiras. Após se recuperar nasce seu filho mais velho John, em 1917. Após uma década de trabalhos acadêmicos, o escritor começa a trabalhar no livro ”O Hobbit” em 1930, mas só o termina em 1937. A história narra a saga do pequeno hobbit Bilbo que herda o Um Anel.
Após o sucesso da obra, ele começa a escrever aquele que seria seu maior sucesso: “O Senhor dos Anéis”. Tolkien demorou seis anos para produzir a história dos hobbits Frodo e Sam na jornada para destruir o Um Anel e criar os vários alfabetos dos personagens. Pesquisas indicam que este período foi duro para o escritor devido ao fato de seus filhos Michael e Christopher estarem lutando na Segunda Guerra Mundial . Ao mesmo tempo em que escrevia o livro, ele se preocupava com o estado dos dois. A obra é tão grande que foi dividida em três volumes, assim com a versão cinematográfica.
Após o sucesso dos livros sobre hobbits e reinos fictícios, Tolkien escreveu outras histórias. Entre elas “O Silmarillion”, considerado por muitos sua obra mais famosa. Ele morreu em 1973 após uma infecção no peito. No dia de se centenário, a Universidade de Oxford plantou duas árvores no campus da instituição relembrando sua história “Duas Árvores de “Valinor”. Incrível não?