segunda-feira, 31 de maio de 2010

Maria Bonita Extra no Fahion Rio Verão 2011




Em casa em pleno sabado a noite, sem o princiipe ainda! Nada melhor que Fashion Rio 2010. Romantismo, fantasia e feminilidade assim é o verão da Maria Bonita Extra que teve por tema o Mágico de Oz e a psicodelia de Pink Floyd. Delicia de ver.
Sobreposições, cores vibrantes, tomara-que-caia, minipaetês e cintura marcada são algumas das tendências apresentadas pela marca. Os minis também são destaque dando ênfase às pernas.O melhor da festa é que praticamente todas as peças realmente dá para o consumidor final usar, não é bárbaro?! Amei.

QUEM DEVE SER O VICE DE SERRA?

O candidato a vice-presidente da chapa do tucano José Serra (PSDB-SP) segue sendo uma incógnita. Na semana passada, Aécio Neves (PSDB-MG)afirmou que disputará o Senado e não quer ser vice de ninguém, embora membros do partido insistam no ex-governador mineiro. Outros nomes foram sugeridos, mas até agora nenhum emplacou. Listamos alguns aqui e agora queremos saber o que você caro leitor o pensa sobre isso? Quem deve ser o vice na chapa de José Serra? Vote na nova enquete, localizada na barra lateral a esquerda do seu monitor.

RESULTADO - A pesquisa anterior queria saber dos leitores se eles torceriam na Copa do Mundo pela seleção convocada pelo técnico Dunga. A maioria absoluta, 86%, afirmou que vai vestir a camisa amarelinha e torcer pelo Brasil. Os demais 14%, não gostam da atual seleção brasileira e vão torcer para Argentina, Espanha, Inglaterra, Itália, Holanda, etc.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

"Não faria sentido torturar uma menina que cuidaria de mim na velhice, certo?"

Presa há duas semanas depois de oito dias foragida, a procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant’Anna Gomes ocupa cela individual no Complexo Penitenciário de Bangu, Zona Oeste do Rio. Ela passa os dias num espaço reservado a mais oito presidiárias, algumas acusadas de tráfico de drogas. Com as mãos trêmulas e elevando a voz em alguns momentos, ela deu a seguinte entrevista ao repórter Ronaldo Soares:

A senhora é acusada de torturar durante 29 dias a menina de 2 anos que pretendia adotar. Isso é verdade?
De tudo aquilo de que estão me acusando, admito uma coisa: chamei a menina de cachorra mesmo. No dia em que isso aconteceu, tínhamos uma consulta médica. Ela estava se recusando a comer e ainda por cima sujava a roupa toda de leite. Aquilo foi me irritando profundamente e perdi a paciência. Mas discordo da maioria das pessoas que agora me condenam: para mim, chamar alguém de cachorro não é ofensa.

Se ocorresse com a senhora, como reagiria?
Dependeria da forma como a pessoa falasse. Pessoalmente, adoro cachorros. Diria até que são animais mais amigos e leais do que muito ser humano por aí. Tenho um cão poodle e dois gatos siameses, que crio como gente. Só que para bicho ninguém deixa herança.

O que a senhora quer dizer com isso?
Ganho muito bem como procuradora aposentada. Com tanta criança necessitada no mundo, pensei: ‘Quando morrer, por que deixar minha pensão para o estado?’. Foi por isso que decidi adotar essa menininha.

Se a senhora diz que não a machucou, qual é a explicação para o estado em que ela se encontrava quando foi retirada de seu apartamento?
O ferimento na testa eu sei o que foi: dei à menina umas uvas sem caroço, que ela espalhou pela casa toda e acabou se esborrachando. Meu apartamento tem chão de mármore e muito tapete persa - é fácil de escorregar. Mas o tombo provocou só um machucadinho de nada. Já estava sarando.

E os hematomas espalhados por todo o corpo dela?
A única coisa que eu sei é que fui à manicure, à tarde, e a deixei bem, em casa. Quando voltei, foi aquela surpresa: o conselheiro tutelar já a havia levado embora. Soube depois que ela estava toda arrebentada. Também gostaria de saber quem fez isso com aquela criança.

A senhora tem algum palpite?
Talvez tenha sido uma conspiração para tirá-la da minha casa. Veja esse conselheiro que foi ao meu apartamento para levar a menina embora... O rapaz é protestante e eu não. Prefiro jogar tarô. No conselho tutelar, teve gente espalhando que eu frequento seitas satânicas, uma mentira. Será que querem me prejudicar? Se for, é bom que saibam: a cadeia dói. Meu lugar não é aqui.

Como é sua rotina na prisão?
Durmo à base de Prozac, já emagreci 8 quilos e, quando ando de um canto para o outro, vou sempre com um guarda por perto. Sabe como é: as presas veem TV e, como qualquer ser humano, também pensam, julgam, raciocinam. E crime que envolve criança tem uma repercussão muito grande. É como estupro. Se saísse hoje para caminhar em Ipanema, sei que não chegaria em casa viva.

A senhora ainda pensa em adotar uma criança?
Acho que não mais. Meu sonho era ter adotado três, para formar a família que nunca tive. Adoro crianças. Não faria sentido nenhum torturar uma menina que cuidaria de mim na velhice, certo? Só se eu fosse louca.

Fonte: Revista Veja

VOCÊ VAI TORCER PELO TIME DO DUNGA NA COPA?

A seleção brasileira está se preparando em Curitiba para disputar mais uma Copa do Mundo. A convocação do técnico Dunga causou polêmica, ao deixar jogadores criativos e ofensivos de fora em preferência à atletas mais defensivos. Muita gente não gostou e está dizendo que vai torcer contra a equipe brasileira na Copa ou que não vai nem acompanhar os jogos . E você caro leitor? Vai torcer pelo time do Dunga? Vote na nova enquete da Michelle Junia , localizada a esquerdado seu monitor.

RESULTADO - Na pesquisa anterior perguntamos aos leitores se eles acham que o programa nuclear do Irã é pacífico. A maioria deles, 87%, não acredita que os iranianos usarão urânio para causas civis. Os demais 13% creem que o programa é pacífico e que Teerã não almeja a bomba atômica.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Estamos preparados ?


A comunidade internacional vem acompanhando com espanto o crescimento da mancha de poluição que está tomando conta do Golfo do México há cerca de três semanas (veja mais aqui) . O desastre ambiental – consequencia de um enorme vazamento de óleo provocado por uma explosão numa plataforma petrolífera estadunidense – além da sua incomensurável devastação traz muitos outros questionamentos. E um deles está diretamente ligado nós, brasileiros: será mesmo que as tecnologias petrolíferas estão aptas a descer tão altas profundidades em busca do famoso “ouro negro”? Não estaríamos nos precipitando e buscando uma riqueza que, ainda, não estamos preparados para conter em caso de uma situação crítica?

Para o geógrafo e consultor técnico na área de exploração de petróleo, gás e minério do fundo oceânico, Jules Soto, é notável que o Brasil não está preparado para conter um desastre nas plataformas de petróleo que surgirão para explorar a zona pré-sal. E o argumento do pesquisador é bem aceitável. Para ele as Bacias de Campos e de Santos têm suas unidades de produção muito próximas da costa e essa proximidade, em caso de acidente, não permitiria que se tivesse um tempo hábil para a organização de medidas eficazes de contenção para uma possível mancha de poluição, como a do golfo do México.

Soto continua a polêmica afirmando que a Petrobras precisa reformular sua “política” de exploração: “ela [a Petrobras] utiliza os mesmos parâmetros de segurança das demais petroleiras, que são visivelmente deficientes e muito longe do ideal. É muito parecida com a tecnologia da espacial ou mesmo de “fórmula 1”, explorando os limites incessantemente e com isso carregando muitas indústrias na esteira. Quando aprendemos a explorar com segurança a uma determinada faixa, automaticamente passamos para outra. Na década de 1970 a Petrobrás explorava no limite o que hoje é “feijão com arroz”. O pré-sal é um salto macro, onde é necessário enterrar os parâmetros de segurança que até então foram estabelecidos” (Fonte: Oeco).

Em outras palavras, é preciso que o governo brasileiro se municie ao máximo contra possíveis desastres naturais que ameaçarão suas novas investidas na área da exploração marítima de petróleo. É claro que não devemos esquecer-nos da importância econômica e política da exploração do pré-sal, porém as perdas ambientais seriam incomensuráveis em caso de um acidente grave. No caso do exemplo do acidente no Golfo do México, é bem possível que estejamos assistindo ao pior desastre natural da história dos Estados Unidos, e isso é muito preocupante.

A Petrobras, porém, se diz muito preparada para a exploração do Pré-sal. Tanto que, em seu site, a empresa afirma “estar direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. [...] Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional”, diz o site em seu texto.

A grande questão agora é saber quem está com razão. A Petrobras está mesmo preparada para o desafio do pré-sal? Ou o país estaria arriscando nosso meio ambiente em nome de ganhos mais “rápidos”?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

VOCÊ ACREDITA QUE O PROGRAMA NUCLEAR DO IRÃ É PACÍFICO?



Neste fim de semana, o presidente Lula visita o Irã pela primeira vez. O país asiático está desenvolvendo urânio enriquecido e afirma que é para uso pacífico e científico. As potências ocidentais, Israel e a ONU não concordam e descofiam que os iranianos estão desenvolvendo armas atômicas. Lula vai até Teerã tentar conversar sobre o tema com o colega Mahmoud Ahmadinejad. E que você pensa de tudo isso caro leitor? Acredita que o programa nuclear iraniano é pacífico? Participe da enquete do Blog da Michelle Junia , localizada a esquerda do seu monitor.

RESULTADO - Na última enquete, questionamos os leitores sobre a ajuda financeira que o Brasil vai enviar para a Grécia , que enfrenta um delicado momento de crise econômica. Para 78% dos leitores, o Brasil não deve enviar dinheiro aos gregos, pois deve resolver suas deficiências primeiro. Os demais 22% afirmam ser solidários com o país helênico e afirmam que o Brasil tem muito dinheiro e pode ajudar

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Cartilha Lulista?

Finalmente sexta-feira! Estou exausta e lá vem mais um final de semana sem o João. Aff! Mudando totalmente de assunto, na ultima quinta-feira assisti a entrevista que o Presidente Lula concedeu para o SBT. Quanta auto-estima hiem?! Fala serio! Também pudera, pois realmente ele é muito bom. A desenvoltura do Lula me fez pensar que dos grandes problemas que rondam a candidatura do candidato tucano, José Serra, à presidência, é justamente o que n falta com o atual presidente, a sua imagem pouco carismática junto ás classes B e C do eleitorado nacional. Diferente da concorrente, que conta com o apoio incondicional da superpopularidade lulista neste “setor” da população, o ex-governador de São Paulo, se quiser ter um resultado mais tranqüilo no pleito de outubro terá que aprender a rebolar e a quebrar sua imagem de frieza junto ao público das chamadas classes “menos favorecidas”.

Com certeza esse será uma dos maiores desafios à nova candidatura de Serra: sem o auxílio da popularidade de ninguém, ele terá a missão de tentar provar que, apesar das aparências, ele é humano e “do povo”.
E as estratégias já começaram a aparecer: numa matéria publicada hoje pelo Estadão, foi noticiado que o candidato tucano até cantou (quem diria?!) um bolero de Dolores Durán ao vivo em um programa de rádio da cidade de Recife.
“Descontraído, o pré-candidato à presidência da República do PSDB, José Serra, cantou trecho de um bolero famoso na voz de Dolores Durán no programa “Super Manhã” de Geraldo Freire na Rádio Jornal, do Recife. […] ‘Eu desconfio que o nosso caso está na hora de acabar’, cantou ele sem desafinar. Serra não aceitou entrar em nenhuma polêmica durante a entrevista, especialmente que envolvesse o nome do presidente Lula. ‘O Lula está acima do bem e do mal’, afirmou ao ser indagado sobre quem é mais de esquerda, se ele ou o presidente” (Fonte: Estadão).

Se lula está ou não “acima do bem ou do mal” no jogo político brasileiro, é assunto para vasta análise. Porém, uma coisa é certa: seu método populista de fazer campanha parece estar fazendo escola onde menos se imaginava… hehehehehhe. Bom esclarecer que admiro o lula, mas definitivamente entre o Serra e a Dilma. Fico com o Serra.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Cultura


Embora esteja um pouquinho longe, estou muito ansiosa com a estréia do filme "Tropa de Elite". Acabei de ler uma entrevista com Wagner Moura publicada pela Folha. O ator fala de sua "carreira" como cantor, respondeu sobre o novo "Tropa de Elite", em que volta como capitão Nascimento, agora grisalho, política (é eleitor de Marina Silva) e televisão. Segue:

Folha - Acha que vai ser criticado como foi o Roberto Justus quando resolveu cantar?

Moura - Pois é, deixa o cara cantar [risos]. Nem sabia que ele cantava. Eu tenho uma banda, canto, gosto, por que não posso cantar? Mas não me sinto trabalhando, até porque não ganho dinheiro [risos].

Folha - Mas vocês foram ao "Altas Horas", à MTV. Estão levando a banda de forma mais profissional, não?

Moura - Estamos fazendo show e cobrando ingresso. Precisamos ter uma postura profissional. Eu quero que o disco [primeiro CD da banda, "The Very Best of the Greatest Hits"] venda. Ia a-do-rar ouvir na rádio. Gosto muito de pessoas que cantam sem medo de parecer cafona, com o coração. Tenho um certo prazer em dizer que gosto disso em oposição aos inteligentes entre aspas.

Folha - Quem são os inteligentes entre aspas?

Moura - A crítica. De um modo geral, é muito elitista, careta, pessoal. Já li críticas muito ofensivas, agressivas, que deixam de analisar a obra esteticamente e partem para uma abordagem pessoal violenta, desnecessária.

Folha - Na Folha também?

Moura - Na Folha também. E na "Veja" há críticas muito violentas. A do teatro é a que eu mais acompanho. O teatro tem um lugar muito precário nas editorias de cultura. A impressão que tenho é a de que qualquer garoto chega à Redação dizendo "gosto disso, não gosto daquilo". Os críticos têm muita certeza, sabem o que é bom, o que é ruim, leram Adorno, Marcuse, Benjamin [filósofos da Escola de Frankfurt]. Merda, leram mal. Aí o editor fala para escrever sobre uma peça. Começa aí a história de um crítico. O cara se acha f., mas é um garoto. Tem que ser mais aberto.

Folha - Já que mudamos de assunto, vamos falar de "Tropa"? O José Padilha [diretor] acha que "Tropa 2" [estreia em setembro] vai fechar a polêmica aberta com "Tropa de Elite", que agora vai ficar mais clara a sua visão de que o problema da violência, da polícia, está ligada ao Estado.

Moura - Para mim, no primeiro filme isso já estava bastante evidente. A forma com que os policiais agiam, tanto os corruptos quanto os violentos, como o capitão Nascimento, torturadores, é a morte de um Estado doente. Mas isso foi lido de diversas formas, para a minha surpresa. O que vão achar do novo não sei dizer. O que me interessou na hora de retomar esse personagem foi a proposta social, de discutir um assunto que considero muito urgente.

Folha - Pelo que estou vendo, você não está grisalho como o capitão Nascimento.

Moura - Não. Fiz o maior esforço para ficar daquele jeito. Tentei pintar, mas ficou amarelo, tipo luzes, reflexo. Aí todo dia o maquiador tinha que pintar fio a fio. É uma coisa extraordinária: o homem pisou na lua mas não achou um jeito de deixar o cabelo grisalho. Agora eu pintei de preto, tenho só uns fiozinhos brancos.

Folha - O Fernando Meirelles disse que Lula é o melhor ator do Brasil, melhor até que você. Concorda?

Moura - Gosto do Lula. Ele tem um carisma que cairia muito bem em qualquer artista, é comparável ao de Roberto Carlos. Ele se coloca, faz uma apresentação, o que faz parte da política, mas não diria que é o estereótipo do político mentiroso. Evidentemente que o governo Lula aparelha o Estado, é viciado de uma forma que não achei que seria, do toma-lá-dá-cá, da aliança cretina por conta da chamada governabilidade. Por outro lado, penso que o desafio maior de qualquer governante brasileiro ainda é diminuir as diferenças entre quem tem muito dinheiro e quem tem pouco. E acho que nenhum governo fez isso melhor que o dele.

Folha - Vai votar na Dilma?

Moura - Não, tendo a votar na Marina [Silva, pré-candidata do PV à Presidência]. É um voto no futuro, em um político que já está pensando diferente do Lula, está indo lá na frente. Não sei se já estamos preparados para um político como a Marina, mas vou dar esse voto. Queria que o Brasil desse uma mostra de progressismo para o mundo elegendo uma pessoa como ela. Marina representa coisas como a reforma agrária, a ecologia, que ao mesmo tempo soam anacrônicas, mas são muito modernas. A única coisa que me preocupa é a relação dela com a religião [evangélica]. É maravilhoso ela ter uma religião, mas fico preocupado em saber se ela é contra pesquisa com células-tronco, se é a favor do ensino do criacionismo em escolas públicas. Isso é um perigo. Mas tendo a votar nela e acho que a Dilma não vai se eleger. E vou dizer mais: não voto no Serra, não sou eleitor do PSDB, muito pelo contrário, mas acho saudável que haja uma alternância no poder.

Folha - O que você vai fazer agora?

Moura - Vou fazer um filme do Cláudio Torres, "O Homem do Futuro", depois o do Luciano Moura, "A Cadeira do Pai".

Folha - E a novela do Gilberto Braga?

Moura - Não. Ele me convidou para fazer, mas, por conta do "Hamlet", coloquei muitos projetos de cinema para frente. E agora estou recebendo muitos roteiros diferentes do que estava acostumado a ver, fugindo dessa tradição do Cinema Novo de falar do Brasil, de querer entender tudo, que país é esse. É bacana, mas agora estou recebendo roteiros de filmes intimistas, de histórias de famílias de classe média. Mas também tenho um projeto de atuar em um filme do Vicente Amorim sobre reforma agrária.

Interessante né ?

Fonte: FOlha de São Paulo

segunda-feira, 10 de maio de 2010

VOCÊ ACHA QUE O BRASIL DEVE AJUDAR A GRÉCIA?

Acompanhamos durante essa semana a tensão mundial na economia devido a crise na Grécia, que desvalorizou o euro e afetou bolsas de valores do mundo inteiro. O Brasil anunciou que fornecerá cerca de US$ 286 milhões para o FMI. O montante de dinheiro será destinado para ajudar os gregos a sair do buraco. E você, o que acha disso? Acha que o Brasil deve enviar tanto dinheiro ao FMI para colaborar com os gregos? Deixe sua resposta na nova enquete do Blog da MIchelle Junia, localizada na barra lateral a esquerda do seu monitor.

RESULTADO - A pesquisa anterior que foi um sucesso, questionou os leitores sobre o presidente Lula. A revista americana Time elegeu o o brasileiro como a pessoa mais influente do mundo. O resultado esclareceu que definitivamente o publico que acessa o blog não concorda com a reportagem divulgada na Time. Para 77%, Lula não é a personalidade com mais influência no planeta. Os demais 22% acreditam que o presidente do Brasil é sim o mais importante líder do mundo.

Valeu Galera!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Porque não descobrir o Brasil?



Ontem enquanto conversava com uma amiga na faculdade alguns questionamentos me vieram ... Quantas vezes você já não ouviu alguém dizer que tem o desejo de ir para a Europa ou para os Estados Unidos? Seja a passeio, seja para adquirir cultura, a trabalho, ou até mesmo para morar, grande parte das pessoas (ao menos as que eu conheço) desejam algum dia pisar em terras estrangeiras.

Eu sou a pessoa que mais ama viajar no mundo. Definitivamente é um sonho. È compreensivel que vivemos em um país onde as coisas não caminham bem. Mas por hora deixando de lado os problemas que enfrentamos quando o assunto é educação, segurança, política, saúde pública e etc. O que nos intriga tanto a querer sair do nosso país?
Este pode parecer um texto nacionalista, mas não é. Repetindo é simplesmente um questionamento que imprimo para o nobre leitor, já que sinceramente não entendo o preconceito que existe nos proprios brasileiros. Cidades ricas em beleza como Minas Gerais – Sul e tantas outras que não são citadas por pura ignorância – no puro sentido da palavra.

Cidades ricas em cultura como Salvador – BA, Recife – PB, Curitiba – PR e muitas mais que somente nesse “país continente”, conseguem aliar um pouco de cada país do mundo, em um só lugar.
A festa folclórica de Parintins – AM, a riqueza natural de Fernando de Noronha – PB, a imensa biodiversidade da Floresta Amazônica, a beleza divina de Foz do Iguaçu – PR, os lençóis Maranhenses em Barreirinhas – MA, e mais milhares de riquezas que temos neste país!

Talvez, independente de qualquer problema ou aversão, seja hora de o povo brasileiro realmente descobrir o Brasil que tem. Com problemas? Sim. Mas que também, precisa da sua ajuda para se tornar um país melhor. Pense nisso. Apóie.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Do you speak Google?


A tradução quase instantânea de textos para 52 línguas é apenas
o primeiro passo rumo a um comunicador universal em que o idioma
deixa de ser barreira e passa a ser o portal do grande encontro das culturas.

As diferenças de idioma são um divisor da humanidade. Há dois caminhos para contornar essa barreira. Num deles, busca-se um retorno à linguagem única que, segundo a Bíblia, existia antes da Torre de Babel. Ao longo da história, algumas línguas de fato procuraram desempenhar esse papel. Por exemplo, o latim, na Antiguidade, ou o inglês, nos dias de hoje. Línguas artificiais como o esperanto, criado no século XIX pelo polonês L.L. Zamenhof, também se candidataram a realizar essa tarefa. O outro caminho é o da tradução universal. Em princípio, seria coisa de ficção científica. O mais insólito modelo de tradutor universal aparece no livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, dos anos 70: um peixinho é introduzido no ouvido do protagonista e verte frases alienígenas para o inglês. Na série Jornada nas Estrelas, a tecnologia entra em cena e um dispositivo permite a conversa não somente entre "terráqueos", mas entre habitantes de diferentes planetas. Pois bem: como acontece com frequência, a ficção científica não estava lidando com o impossível, mas apenas antecipando o futuro. A tecnologia já está avançada na criação de um tradutor universal. O sistema mais eficiente opera nos computadores do Google, o gigante da internet. Hoje, ele permite a tradução instantânea de textos escritos em 52 idiomas. Para o leitor, é como colocar-se diante de uma biblioteca infinita e descobrir que todas as publicações estão em português. Estima-se que em dez anos já sejam 250 as línguas contempladas. E, nesse ponto, a inclusão de aplicativos de tradução simultânea em computadores e telefones celulares permitirá que bilhões de pessoas se entendam – sem jamais ter de abandonar a própria língua.

Por trás do Google Tradutor está o conhecimento acumulado em inteligência artificial (I.A.), ramo da computação que se dedica ao desenvolvimento de modelos e programas que produzem nas máquinas um comportamento "inteligente". Nascida nos anos 40, a área produziu experimentos famosos como o robô Eliza, software que simulava diálogos reais na década de 60, e o supercomputador Deep Blue, da IBM, que em 1997 derrotou o campeão russo Garry Kasparov em uma partida de xadrez. O "cérebro" da máquina podia analisar cerca de 200.milhões de jogadas por segundo na busca do xeque-mate. O primeiro estágio da tradução universal – a de textos – já atingiu na internet um nível que linguistas e especialistas em inteligência artificial classificam como avançado. Isso quer dizer que, embora os erros de tradução da ferramenta sejam perceptíveis, os textos que ela apresenta permitem a compreensão do assunto de que eles tratam.

O funcionamento do tradutor do Google remete à Pedra de Roseta, o bloco de granito de 1,20 metro de altura que foi encontrado pelo exército de Napoleão, no século XVIII, e serviu de chave para a decifração dos hieróglifos egípcios. A Pedra traz inscrições de um mesmo texto na antiga língua do Egito e em grego. No século XIX, coube aos estudiosos Thomas Young e Jean-François Champollion relacionar os termos dos dois idiomas para desvendar a língua dos faraós. De forma análoga, os computadores do Google trabalham com pares de textos em línguas diferentes e calculam a probabilidade de palavras de uma delas corresponderem a termos da outra (confira o funcionamento). Com base nesses cálculos, o sistema é capaz de, em menos de um segundo, montar textos em 52 línguas, cada vez que um usuário o requisita.

O tradutor do Google está à frente dos rivais. Em pesquisas patrocinadas pelo governo americano, ele supera com frequência ferramentas de outras empresas e universidades. "Ele também é reconhecido como o melhor entre os sistemas comerciais", diz David Yarowsky, professor de ciência da computação da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Isso significa sobrepujar os rivais Bing Translator, da Microsoft, e Babel Fish, do Yahoo!. "Hoje, a potência da ferramenta está relacionada ao tamanho de seu banco de dados. E também ao uso de supercomputadores, com sua imensa capacidade de processar informações", explica Helena Caseli, pesquisadora do Laboratório de Linguística Computacional da Universidade Federal de São Carlos.

Se são esses os fatores determinantes, é certo que o tradutor vai evoluir. O aumento na capacidade de processar informações dos supercomputadores é garantido pela Lei de Moore – que postula que a capacidade dos chips dobra a cada 24 meses. O banco de dados do Google também cresce continuamente. Ele começou a ser formado em 2006, com textos oficiais da ONU vertidos para seis idiomas. Em seguida, a empresa recorreu a documentos bilíngues de arquivos públicos. Finalmente, mergulhou na internet. Hoje, seus próprios usuários ajudam a ampliar o banco de dados sugerindo traduções alternativas àquelas que lhes são apresentadas. "Há, no entanto, certo limite para essa abordagem", diz Miles Osborne, pesquisador da Universidade de Edimburgo, na Escócia, que trabalhou no projeto do Google. É por isso que vem sendo estudada a inclusão de regras gramaticais no programa: além dos algoritmos, ele usaria essas regras para compor textos mais fluentes. Hoje, as traduções invariavelmente contêm tropeços de gramática. Assim mesmo, quem se detém em uma página estrangeira, esteja ela escrita em mandarim, africânder, vietnamita, japonês ou hindi, já sabe ao menos sobre o que se fala ali. "Há cinco anos, isso era impossível. Daqui a cinco anos, teremos mais fluência", afirma David Yarowsky.

À medida que os tradutores avançarem, seus impactos deverão se espalhar pelas mais variadas áreas. No campo acadêmico, por exemplo, o avanço será dramático. "Em algumas áreas, como ciência e tecnologia, as versões automáticas poderão ser até melhores do que as feitas por humanos, pois, para nós, é muito difícil guardar detalhes de temas específicos", diz Yarowsky. Considere-se que atualmente, nos campos de ciências, tecnologia, finanças e administração, 90% do conteúdo de alta qualidade está em inglês, e a importância dos tradutores automáticos para milhões de estudantes e profissionais ao redor do mundo se torna clara. Yarowsky também aponta frutos na economia: "Será mais fácil vender produtos e serviços ao exterior, com a eliminação de custos com tradução de manuais técnicos, material promocional e e-mails". Atualmente, turistas já se beneficiam da tecnologia na hora de escolher destinos de viagem sem levar em conta a língua local, uma vez que ferramentas como a do Google estão disponíveis em celulares. Há outros dispositivos portáteis que fazem a conversão voz-texto ou texto-voz. Soldados americanos enviados ao Afeganistão já testaram tal aparelho, que dispara mensagens sonoras escolhidas pelos militares na língua local. "É a chance de pessoas de todas as partes do mundo saberem o que as demais pensam. Assim, suas diferenças podem ser minimizadas", diz Yarowsky. "Eu não sei o que um garoto de Bagdá pensa sobre os Estados Unidos, mas gostaria de saber." O Google já colocou seu arsenal também à disposição de outras ferramentas. Além de verter páginas da web, seu know-how na área traduz documentos apresentados por usuários, chats de texto via Google Talk e até converte legendas de vídeos no YouTube. Para conectar línguas e mentes via celular, precisará agregar ao sistema o reconhecimento de voz, desenvolvido por várias empresas ao redor do mundo. "A tradução voz a voz é incrível, e nós adoraríamos realizá-la", reconhece Nate Tyler, relações-públicas do Google internacional. É mais do que isso. E, embora a empresa tente despistar, o mercado espera dela a ferramenta para a próxima década.
A linguagem cotidiana já começa a ser desbravada pelos tradutores automáticos. A frase "Cê vai lá né?", por exemplo, recebe uma tradução bastante adequada no Google Tradutor: "You going there right?". A própria empresa reconhece, contudo, que sua máquina tem um limite claro: a literatura, sobretudo aquela que subverte a gramática e abusa da ironia, fazendo com que uma mesma palavra possa ter vários significados. "Se você tentar traduzir poesia pelo sistema, vai receber um novo tipo de poesia", brincou, durante uma apresentação, o pai da ferramenta do Google, o alemão Franz Josef Och. Mas isso não é demérito nenhum. Há uma infinidade de estudos literários que falam da "impossibilidade da tradução" – ou que, ao menos, lembram o velho adágio "Traduttore, traditore" ("Tradutor, traidor"). "Não existe efetivamente tradução perfeita entre línguas. Cada uma delas tem estrutura e recursos idiomáticos próprios, intraduzíveis. Você pode convertê-los em termos semânticos, mas não analíticos", diz Jacó Guinzburg, tradutor de francês, inglês, alemão, iídiche e hebraico. "Mas é claro que existem alguns trabalhos excelentes. É o caso da versão de As Minas do Rei Salomão feita por Eça de Queiroz: em inglês, é uma obra de segunda, mas se tornou primorosa em português."

Com o avanço dos sistemas de tradução de línguas por computador, a exigência de aprender um idioma estrangeiro poderá ser abalada. Estudo da empresa de RH Catho Online mostra que o salário médio do brasileiro que domina o inglês e o espanhol é em média 125% superior ao de trabalhadores que não falam esses idiomas. Mas, se a tecnologia evoluir como se espera, a questão terá de ser revista: valerá a pena investir mais de 50 000 reais, custo de um curso completo de inglês de primeiro nível, se em tese for possível contar com as máquinas? "Quando têm a oportunidade de escolha, as pessoas preferem se expressar no idioma materno", diz o linguista britânico David Crystal, estudioso das relações entre língua e internet. "A eficiência dos sistemas de tradução poderá provocar certo desinteresse pelo aprendizado de idiomas estrangeiros." Mas seria um erro abandonar de vez o hábito de aprender línguas. O italiano Luciano Floridi, filósofo da informação, lembra que conhecer um idioma é uma experiência insubstituível, um mergulho em outra cultura. "Há palavras intraduzíveis: se você quer falar sobre saudade, tem de usar o português", exemplifica. Isso, contudo, não demove o filósofo da posição de entusiasta da tradução digital, que para ele ocorrerá em um regime de perdas e ganhos. "Imagine que eu nunca tenha ido ao Brasil e certo dia vá a um restaurante típico em Londres: a receita é brasileira, mas a linguiça é inglesa. Ou seja, não é o mesmo que ir ao Brasil, mas é melhor do que nada."



Fontes: Blog Contúdo Livre e Revista Veja.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Lula é realmente a pessoa mais influente do mundo?

Semana passada a revista Time elegeu o presidente Lula como a pessoa mais influente do mundo em sua tradicional edição anual. O brasileiro desbancou figuras da política americana, como o presidente Barack Obama e a ex-governadora do Alasca, Sarah Palin. A cada dia, Lula fica mais popular mundialmente. Agora queremos saber de vocês leitores. Lula é realmente a pessoa mais influente do mundo? Vote na nova enquete do Blog da Michelle Junia, localizada na barra lateral a esquerda do seu monitor.

E a Grecia hiem gente?



Estou espantada com as pessoas que agora, de repente, parecem ter acordado diante da crise que a Grecia enfrenta. Vimos a Grécia cair. A perdulária Grécia deve e não tem como pagar aos bancos portugueses (7,5 bilhões de euros), que devem a banca espanhola (65 bilhões de euros), que devem às instituições financeiras alemãs e francesas (347 bilhões de euros) que tem a receber em torno de 90 bilhões de euros diretamente da Grécia que deve 48 bilhões de euros à Suíça… Bagunça total de dividas

Com o objetivo de tentar da um jeito na bola de neve que vem formando o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Européia (UE)(soh agora) fecharam um acordo de empréstimo aos gregos da ordem de 110 bilhões de euros durante os próximos três anos. De acordo com a folha de São Paulo trata-se de nada menos que a maior ajuda financeira da história, condicionada às medidas de austeridade severas do governo grego. O plano ambicioso inclui também o aumento na Imposto de Valor Agregado (IVA) que trará aporte

de 1,8 bilhão de euros, reforma no sistema de aposentadorias, suspensão do 13º e congelamente dos salários dos servidores públicos. O desempenho grego será aferido a cada três meses.

A grande questão agora é saber se a generosidade tutelada de 16 países europeus (80 bilhões de euros) e do FMI (30 bilhões de euros) irá acabar com o pesadelo europeu? Isso porque mesmo se a Grécia fizer tudo que manda o Figurino, há um pouco de irresponsabilidade grega dentro de vários países europeus credores da Grécia, ainda que suas economias sejam bem mais sólidas que na franja sul da Europa, berço da civilização ocidental. A Itália, por exemplo, tem um déficit público acumulado equivalente a 115% do seu PIB. A França prepara uma batalha impopular para reformar novamente seu sistema previdenciário que opera no vermelho durante décadas. Nas eleição legislativa britânica que definirá o próximo primeiro-ministro da Inglaterra na quinta-feira, 6 de maio, os gastos do governo que chegou acumular a dívida de 42% do PIB no ano passado, está no centro da campanha.O jeito é esperar p ver. Resumindo de forma bem resuumida (detesto ser redundante) sobrou para o bolso dos gregos.