segunda-feira, 3 de maio de 2010
E a Grecia hiem gente?
Estou espantada com as pessoas que agora, de repente, parecem ter acordado diante da crise que a Grecia enfrenta. Vimos a Grécia cair. A perdulária Grécia deve e não tem como pagar aos bancos portugueses (7,5 bilhões de euros), que devem a banca espanhola (65 bilhões de euros), que devem às instituições financeiras alemãs e francesas (347 bilhões de euros) que tem a receber em torno de 90 bilhões de euros diretamente da Grécia que deve 48 bilhões de euros à Suíça… Bagunça total de dividas
Com o objetivo de tentar da um jeito na bola de neve que vem formando o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Européia (UE)(soh agora) fecharam um acordo de empréstimo aos gregos da ordem de 110 bilhões de euros durante os próximos três anos. De acordo com a folha de São Paulo trata-se de nada menos que a maior ajuda financeira da história, condicionada às medidas de austeridade severas do governo grego. O plano ambicioso inclui também o aumento na Imposto de Valor Agregado (IVA) que trará aporte
de 1,8 bilhão de euros, reforma no sistema de aposentadorias, suspensão do 13º e congelamente dos salários dos servidores públicos. O desempenho grego será aferido a cada três meses.
A grande questão agora é saber se a generosidade tutelada de 16 países europeus (80 bilhões de euros) e do FMI (30 bilhões de euros) irá acabar com o pesadelo europeu? Isso porque mesmo se a Grécia fizer tudo que manda o Figurino, há um pouco de irresponsabilidade grega dentro de vários países europeus credores da Grécia, ainda que suas economias sejam bem mais sólidas que na franja sul da Europa, berço da civilização ocidental. A Itália, por exemplo, tem um déficit público acumulado equivalente a 115% do seu PIB. A França prepara uma batalha impopular para reformar novamente seu sistema previdenciário que opera no vermelho durante décadas. Nas eleição legislativa britânica que definirá o próximo primeiro-ministro da Inglaterra na quinta-feira, 6 de maio, os gastos do governo que chegou acumular a dívida de 42% do PIB no ano passado, está no centro da campanha.O jeito é esperar p ver. Resumindo de forma bem resuumida (detesto ser redundante) sobrou para o bolso dos gregos.
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