sexta-feira, 30 de julho de 2010
A Impressa e o caso Bruno
O caso Bruno deu uma esfriada, mas não posso deixar de comentar tamanha a influencia da mídia desde quando o caso veio à tona. A história começou a ser ventilada na imprensa durante a Copa do Mundo, em junho, e teve seu ápice após a prisão do atleta no mês seguinte.
Sabendo do que o Goleiro esta sendo acusado e não vou perder tempo aqui explicando detalhes sobre caso, que assim como o episódio envolvendo a menina Isabela Nardoni e a jovem Eloá Pimentel, tornou-se assunto nacional e foco total da imprensa e principalmente, dos programas policiais e das tardes da TV brasileira. Fico de cara com a postura dos Jornalistas que deveria Ives de julgar, condenar a ponto de absolver os envolvidos e influenciar a grande massa, deveria informar e jamais induzir opiniões do publico.
A história do goleiro Bruno é um belo exemplo desta falta de ética da nossa imprensa. O jogador foi do céu ao inferno em poucos dias. De ídolo e capitão do Flamengo para um assassino sem coração. Bruno foi pré-julgado antes das investigações serem concluídas (e elas ainda não acabaram). Não estou defendendo ninguém. Não cabe a mim, a questão é que este tipo de jornalismo popular não me agrada. Ele é muito apelativo. Sabemos que ele é voltado exclusivamente para a classe social mais baixa da sociedade, que conseqüentemente é menos escolarizada. São pessoas que não têm o hábito de se informar com freqüência. Preferem ler ou assistir telejornais apenas sobre casos de seu cotidiano, onde predomina a violência e as tragédias familiares.
Galera precisamos mudar, começar a induzir esse cidadão a pensar diferente, a trabalhar seu intelecto. Posso estar sendo radical ou sonhadora, mas deve haver um incentivo para mudar este hábito da população mais pobre. È Claro que não podemos esquecer também que a maior parcela da culpa é dos governos que deixam a educação de lado. Affe
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O monte de programas que tem um conteudo voltado para a midia do expetaculo é impressionate. Concordo com tudo q vc disse.
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