sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Invictus




Em homenagem ao filme Invictus que estreia esse mês no Brasil, segue a baixo um poema de William Ernest (Outro dia falo sobre ele ):

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

Tradução de André C S Masini.

Um comentário:

  1. O filme é maravilhoso
    O velhinho não é refencia, sem razão, num país dividido em 11 ele consegue ser amado e respeitado por todos.
    Coisa linda algo simplesmente emcionante é encorajador para idealistas como eu.
    As atuações dispensam comentarios
    Papai

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